De acordo com aquela pesquisa inédita, comer chocolate pode ajudar a reduzir o perímetro abdominal, diminuir os níveis de colesterol e contribuir para uma melhoria da qualidade do sono.
O estudo que foi publicado no periódico International Archives of Medicine, revelou que o chocolate é uma fonte rica em compostos bioativos, compostos estes de origem vegetal e que estão associados a vários benefícios para a saúde.
De modo a analisar estes efeitos, os investigadores dividiram os voluntários, de idades compreendidas entre os 19 e os 67 anos, em três grupos distintos.
Um dos grupos seguiu uma dieta restrita e baixa em hidratos de carbono, outro seguiu igualmente esse tipo de regime alimentar e consumiu adicionalmente 42 gramas de chocolate negro por dia, e um terceiro grupo de controlo seguiu uma dieta dita normal.
Como era previsível, o grupo que ingeriu uma dieta baixa em carboidratos perdeu peso comparativamente ao grupo de controlo. Mas, e chocantemente, o grupo que consumiu um regime calórico restritivo e chocolate perdeu 10% mais peso.
Mais ainda, estes indivíduos conseguiram manter esse novo peso, contrariamente ao outro grupo que apenas restringiu o consumo de hidratos, e que após três semanas recuperou os quilos perdidos.
Os participantes que comeram chocolate também reportaram uma melhoria na duração e na qualidade do sono e nos níveis gerais de bem estar, para além de uma redução significativa dos índices de colesterol.
Johannes Bohannon, investigador e diretor do Instituto de Dieta e Saúde, disse: “Para nossa surpresa, o efeito do chocolate é real. Porém, não basta comer chocolate. É necessário combinar o seu consumo com a prática regular de exercício físico e com a redução de ingestão de hidratos de carbono – dessa forma os nossos dados sugerem que o chocolate pode acelerar o processo de emagrecimento”.
“A melhor parte desta descoberta consiste no facto de que qualquer pessoa pode comprar chocolate em qualquer lugar. É barato e extremamente acessível, não sendo necessário recorrer a produtos e suplementos dietéticos dispendiosos”, concluiu Bohannon.